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Desde o final de 2020 que um grupo de mulheres e pessoas não binárias se reúne

semanalmente na associação Sirigaita. São as «Manas», um colectivo composto por

pessoas utilizadoras de drogas, algumas também migrantes, trabalhadoras sexuais ou moradoras de rua, que sabem que não estão sozinhas.

 

Para apoiar de forma mais eficaz as mulheres utilizadoras de drogas e trabalhadoras do sexo na capital, o GAT ramificou-se num coletivo informal, denominado As Manas. O grupo, co-fundado por Joana Canêdo em 2020, intervém junto de mulheres em situação de maior vulnerabilidade social, muitas vezes sem casa, morada fixa ou suporte familiar. 

Um dos objetivos deste coletivo é, precisamente, o de apoiar as mulheres no que respeita ao acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva. Segundo Joana Canêdo a tarefa já é, por si, complexa, mas acaba por ser dificultada pelas normas estipuladas. 

 

«Tudo começou com um documentário.», diz-nos Magda Ferreira, uma das

manas que impulsionou, em conjunto com Joana Canedo, a formação do coletivo

«As Manas». A primeira iniciativa do grupo surgiu no final de 2020, num contexto muito marcado pela pandemia Covid-19, e teve como objectivo a construção do filme

«Seis mulheres, uma semente», realizado por Larissa Lewandoski.

A partir da experiência do filme e da compreensão que partilhavam um chão

comum, estas mulheres quiseram continuar a encontrar-se regularmente para falar de

situações semelhantes que lhes tivessem acontecido e para as quais poderiam tentar

procurar soluções em conjunto. «acho que todas nós apercebemos que tendo um espaço mais permanente, que fosse uma vez por semana, conseguíamos fazer emergir daí ideias e outros futuros.» Diz Joana Canêdo.

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