Nós Insurgentes começamos em 2021 um projeto de divulgação de livros feministas escritos por mulheres, pessoas não binárias e oprimides pelo sistema cis-hetero-patriarcal. A intenção é amplificar as vozes femininas e não-binárias, por considerar que até hoje no mercado editorial a autoria masculina, heterossexual, branca e ocidental seja a predominante.
Por isso, o catálogo da livraria e o arquivo da biblioteca contêm livros, narrativas e estudos em diferentes línguas que expõem olhares menos visibilizados, mais politizados, mais críticos em relação ao sistema eurocêntrico, branco e patriarcal.
Procuramos dar maior destaque a livros e edições independentes escritos por quem têm menos visibilidade na literatura e na sociedade, tais como mulheres ciganas, presas, trabalhadoras sexuais, consumidoras de substâncias psicoativas, pessoas racializadas.
Livros e Fanzines que mais representam o nosso catálogo são:
As zines das PUETAS emPEDRADAS -nome artístico das MANAS-
#1 Sonho, sobrevivência; #2 Só mais um desaBafinho, maternidades e drogas; #3 Casa; #4 Amor
As “Cartas insubmissas” v.1 e v.2 , editadas pelo coletivo Vozes de Dentro.
Contém testemunhos, desabafos, vivências e denúncias formais da vida de várias mulheres encarceradas em Portugal, dando voz a todas as pessoas que sofrem esta tortura quotidiana
de privação de liberdade.
“Pedaços de mim”, um conjunto de poemas da escritora e mediadora cultural cigana, Olga Mariano.
A biblioteca e a livraria contêm livros, novos, usados e doados.
Algumas das editoras com quem colaboramos são:
Falas Afrikanas (editora e distribuidora de livros de autores africanas/os e afrodescendentes).
Antígona (editora de livros subversivos contra a ordem dominante).
Barricada de Livros (editora anarquista).
Orfeu Negro (editora de ensaios e outros trabalhos documentais no âmbito das artes contemporâneas e de estudos de género, de raça, de literatura infantil e livros de ilustração).
Urutau (edita particularmente autoras/poetas espanholas, portuguesas e brasileiras).
Chili com carne (editora independente que edita BD e livros ilustrados).
Tamu Edizioni (Editora Italiana de livros sobre sociedades pós-coloniais, pensamento feminista e ecologista publicados em Nápoles.
Feiras e eventos das Insurgentes:
Centro Cultural do Bairro Alto- Rua da Rosa 165
12 de Setembro de 2021
Ajuda a livraria a procurar um novo espaço.
Entra em contacto através do email livrariadasinsurgenteslisboa@gmail.com
LOJA ONLINE EM BREVE
A Biblioteca Insurgente nasceu no princípio de 2022 com a exigência de arquivar livros mais raros, caros, únicos, esgotados e que foram doados.
A nossa Biblioteca quer-se um espaço de partilha, cuidado e confiança; para tornar a leitura mais acessível e para mais pessoas.
Proximamente sinalizaremos destaque dos nossos livros que estão disponíveis para empréstimo.
Consulte também a nossa página Instagram para ver o arquivo completo!
Queres associar-te?
-
Para ter o cartão de pessoa associada aparece nos horários de abertura da Biblioteca ou fala com alguém do balcão da Sirigaita quando a encontrares aberta!
-
Deixa o teu nome, telefone, email e paga a quota anual: 10€ ano inteiro ou 5€ a partir de Junho.
-
As vossas contribuições ajudam-nos na compra de livros novos e a sustentar as nossas iniciativas.
Ou mande um email clicando aqui embaixo
Cartão Biblioteca 2023
Com o cartão de pessoa associada tens 10% de desconto nos livros à venda na Livraria.
Como funciona o empréstimo?
Agora que já és associade, podes requisitar de forma autónoma qualquer livro, mas envia-nos uma mensagem para avisar ou vamos pensar que o livro sumiu!
O empréstimo dura um mês. Não fiques com o livro guardado na cómoda!
Lê e devolve-o para que outras pessoas possam desfrutar
Parcerias:
Desde o fim de 2022 nós e as pessoas associadas à Biblioteca andamos a escrever resenhas de alguns livros do nosso arquivo pelo Jornal Mapa.
Podes já encontrar as críticas de “El Manifiesto de la Cura” de The Care Collective; “Calibã e a bruxa” da Silvia Federici; “Capitalism a Ghost story” da Arundhati Roy e “Programme de désordre absolu Décoloniser le musée” da Françoise Vergès.